domingo, 18 de setembro de 2011

Alguma verdade sobre o amor

Dizer que ama é muito fácil. É ssó abrir a boca que sai. totalmente indolor e seguro. Difícil mesmo é amar de verdade, sem sequer precisar dizer.

E quando digo amar, não me seja insensato de confundir amor com casamentos, relacionamentos, parentescos e convivências. O nome disso é obrigação. Faça-se sentir amor. Isso sim é que dói.

Amar dói tanto que a gente sente a dor do outro. E quando não sente, queria sentir só pra que o ser amado sentisse menos dor. Fica sufocado de desespero por não ser possível. É cuidar por prazer, é ficar feliz por sentir-se útil. O amor de verdade transcede qualquer palavra, rótulo ou compreensão.

Mas acredite: não é por ser verdadeiro nem por ser amor que se torna eterno. Até o mais verdadeiro amor está sujeito ao fim. A gente não percebe ou mesmo não assume, mas é de fácil diagnóstico. A dor do outro se torna um fardo, quando é possível somos capazes até de terceirzar o cuidar que um dia foi um prazer.

E continuamos dizendo "eu te amo", vaziamente. E de tanto repetir a gente é até capaz de acreditar que de fato ama. Mas por favor, meu querido, seja complascente com a dor de quem um dia amou. Não engane a si e muito menos a quem um dia te amou de volta. Porque a dor de não se sentir amado é ainda mais forte que o sufoco de amar.

2 comentários:

marley.mark disse...

O amor confundidamente relacionado com o que presumidamente pode ser relacionado com a fulgaz e pouco eficaz, porém na maioria das vezes efêmera, mas nunca descrita como condição do que hora permuta com o irreal e irrestrito, subjulgado cotidiano no paralelo presente, mas antes de tudo repleto e complexo do que pode ser a dor, nua e crua do sentimento inescrupuloso do saber plural e marginal, dotado de valores cotidianos e quase toda vez multicultural, deixando a impressão do que poderia, ou não, formar sem se importar ao final de contas.

vivimontezano disse...

acho q vc eh a unica pessoa q consegue ser mais confusa que eu escrevendo...